sábado, 25 de abril de 2009

Muito mais que apenas botas


Conquistar as ruas já é algo muito aquém da realidade e da necessidade, mesmo porque, tal meta já se provou ser totalmente estéril. Os grandes resultados nunca realmente foram alcançados e os poucos que foram alcançados, tiveram consequências supérfluas.
O amadurecimento das idéias, juntamente com as transformações ocorridas nos últimos tempos denota que novas atitudes precisam urgentemente serem tomadas, afim que os focos de resistência nacionalista perdurem por mais algum tempo.
É com um olhar futurista que o movimento deve seguir. A própria expressão movimento já diz tudo, em outras palavras, movimento é antagônico a estagnação. E estagnação é o que se vê atualmente. Vários anos se passaram e tudo se modificou inclusive em outros países. Novas formas de agir e de influenciar foram adotas, mas o Brasil como sempre se manteve estático e impermeável a tal evolução.
O resultado dessa impermeabilidade está claro e todos podem ver. Alias ninguém vê, pois não há nada para ser visto, apenas saudosistas espalhados por diversos pontos da cidade e nada mais.
O nacionalismo é, ou melhor, nunca deveria ter deixado de ser ponta atuante nas transformações e estar sempre no cume da evolução desenvolvendo novas formas de atuação. Já que situações distintas exigem medidas também distintas. Para cada batalha uma estratégia.
A atuação política exige que haja cada vez mais pessoas aptas para assumir responsabilidades e liderança frente a um ideal. Isso exige a lapidação permanente do caráter e intelecto. Hábitos novos devem ser incorporados e outros desprezados. Fazendo aquilo que Plínio Salgado chamou de revolução interior.
Enquanto nacionalistas se embebedam e participam de hooliganismo, esquerdistas infestam as cadeiras universitárias das grandes instituições desse país. Eles estão recebendo doutrina e conhecimento por parte de mestres comunistas que querem formar as novas lideranças do movimento vermelho, para que dessa forma tenham sempre sucessores.
O nacionalista tem o dever moral de ambicionar mais que um par de Doc. Marten’s ou um CD qualquer. Este deve lutar ferrenhamente para conquistar espaços significativos no contexto social moderno.
O ódio ao inimigo deve ser produtivo e não destrutivo. Este deve ser uma grande ferramenta de transformação positiva para mudar o péssimo contexto no qual o nacionalismo está inserido e não para se arruinar lutando por metros insignificantes de rua infecta.
As grandes batalhas já não mais são travadas nas ruas e sim nas tribunas e nos meios acadêmicos, em esferas intelectuais de alto nível.
Portanto, o nacionalista deve estar no topo da cadeia de irradiação de idéias e não na base. Influenciar pessoas, conquistar adeptos, essa é a grande meta a ser objetivada. Para tal é necessário que haja mais oficiais e não apenas soldados, pois um exército formado por soldados não possui condições técnicas de combate, portanto não ganha nenhuma batalha quanto mais guerra. O máximo que consegue é criar alguma desordem inócua, sem direcionamento certo, enfim totalmente ineficaz.

Autor: Martelo32
Fonte: http://boletimtiroequeda.blogspot.com/

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